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prof. ângela voz das mulheres

 

Principais áreas de atuação: Direitos Humanos, Indígenas, Meio Ambiente, Moradia, Mulheres

 

Na atual situação de crise social, política, econômica e sanitária na qual nos encontramos, a candidatura Coletiva Voz das Mulheres 50.555, surge da luta dos movimentos sociais, indígena, moradia, educação e mulheres negras. Amauê Lourenço Guarani Jacintho, indígena Guarani Nhandewa e londrinense há 20 anos, quando se mudou da comunidade de Laranjinha, no município de Santa Amélia, com seus pais. Hoje em dia Amauê é mãe e estudante universitária de Ciências Sociais na UEL.

A grande maioria das pessoas não sabe o que é ser uma pessoa indígena e cria mil definições equivocadas e preconceituosas. Diferente do que o senso comum pensa, a comunidade não indígena, aprendeu, aprende e tem muito a aprender com a história e com o viver indígena. As mulheres negras sabem bem a história da “primeira da família a se formar”. A história da Ângela passa por este mesmo caminho e por outros que também perpassam a história de grande parte das pretas do Brasil.

Ângela fez magistério, se formou em Letras pela Universidade Estadual de Maringá, se casou com o Devalcir e teve a linda Lígia Maria, tudo isso sem abrir mão da militância que constrói há 20 anos, dentro e fora de partidos políticos. Hoje é professora da Rede Municipal de Londrina. Vânia Lucia da Silva é uma sobrevivente. Sua história é também a história de muitos homens e mulheres trabalhadoras deste país que lutam pelo mínimo: ter onde morar. Vânia é uma mulher de 30 anos, formada em 2018 em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina. Sua relação com as ocupações de moradias começou quando ainda era criança através do pai que faleceu quando Vânia ainda tinha 7 anos, mesmo com a ausência do pai em vida, sua memória permaneceu na forma da resistência de suas filhas que entenderam que moradia tem que ser um direito básico.