13007 | PT | Leopoldina | MG

 

 

ALYSSON RESENDE 

Principais áreas de atuação:
direitos LGBTQIA+, antirracismo, educação pública e combate à desigualdade social

Alysson Resende é um jovem de 21 anos buscando levar diversidade à atrasada política de Leopoldina/MG. Preto, gay e universitário, reconhece a importância de cada uma das bandeiras que levanta e das minorias das quais faz parte. Em pleno 2020, Alysson é a primeira candidatura da cidade a levar a pauta LGBTQIA+ como parte de suas ações e propostas, o que mostra o tamanho da invisibilidade que essas pessoas são submetidas em Leopoldina. O município também possui um passado violento e racista, já tendo reunido o maior número de escravos de Minas Gerais, e hoje possui a maior parte de sua população preta – a maioria dessa em situação de vulnerabilidade social e sem oportunidades. Gerar emprego, oferecer cultura, lazer, esporte e fomentar uma cidade antirracista e antifascista é o mínimo que o povo preto de Leopoldina precisa para ser tratado com respeito – que, hoje, falta. Alysson está no 7º período de Pedagogia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e sabe bem, tanto pela formação universitária quanto por sua vivência na escola pública, como o ensino em Leopoldina é precário, pouco livre e muito abaixo de seu potencial. O candidato prega uma educação crítica, libertadora, humana e integradora, dando força e conhecimento aos estudantes periféricos e da zona rural, os acolhendo e os dando condições de escolherem seus caminhos. Os alunos não podem ser abandonados e os professores não podem ser hostilizados, eles são fundamentais na construção de uma sociedade mais esclarecida e verdadeiramente livre. Faltam progressistas na política leopoldinense, falta preto, falta gay, falta olhar para o próprio povo e Alysson vem para trazer tudo isso, com coragem, inteligência e um mandato aberto para sempre escutar a população de Leopoldina. Em uma cidade tão coronelista, a candidatura do Alysson é incômoda e necessária justamente por ser a cara dos leopoldinenses invisíveis para o poder público.</span></p>